Nacionalista renega família
O ex-legionário Jean-Marie Le Pen fundou e foi o primeiro dirigente do partido político de extrema-direita Frente Nacional. Deitando a culpa de tudo o que de mal acontece em França, na Europa e no mundo aos pretos, aos judeus, aos ciganos e a outros diferentes (Jesus é judeu filho de judia), conseguiu um grande número de seguidores, pessoas descontentes com a vida que finalmente encontraram um bode expiatório. Bastou ao ex-legionário copiar o que umas décadas antes fizera o grande inimigo da nação francesa, Adolfo Hitler. Envelhecendo, o ex-legionário puxou para a direcção do partido a sua filha Marine Le Pen.
Esta mulher, que já admitiu irregularidades na contratacção de empregados seus, quer ser presidente da França, implementar um regime hitleriano e imitar os outros inimigos seculares dos franceses, os ingleses, abandonando a União Europeia.
Será que Marine Le Pen pode ter razão e a sua filosofia de vida ser boa para os franceses, uma política civilizacional.
Não!
Olhai para o que Marine faz enquanto filha. Expulsou o pai do partido que o pai fundou. Quase declarou desejar a morte do pai. Litiga em tribunal com o pai.
O pai não parece ser boa pessoa, mas a filha supera o pai e não se importa de se tornar inimiga do pai para conquistar o poder. Marine não é mulher honesta, não é mulher de família, não é mulher de bem.
Marine não passa de uma mulher de honestidade e virtude duvidosa.
Será que os franceses tradicionalistas, os franceses que não acreditam no comunismo nem no ateísmo para o futuro da França querem uma mulher assim inimiga da família? Estranho é ver o apoio incondicional que tantos que se intitulam cristãos dão a esta mulher.
Parece que para ela, nem Deus, nem Pátria, nem Família. Então porque a apoiam os que se identificam com esses ideais?
Orlando de Carvalho