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nivelar-por-cima

As pessoas são melhores se descobrirmos o que nelas há de melhor. A sociedade torne-se melhor se as pessoas forem niveladas por cima.

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As pessoas são melhores se descobrirmos o que nelas há de melhor. A sociedade torne-se melhor se as pessoas forem niveladas por cima.

De Jesus a Maddie McCann

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Pais aflitos, pais ansiosos, pais à procura de filhos, que se perderam na praia, no mar, no bairro, na serra, que se perderam na vida, com os amigos, são pais contraídos, pais cabisbaixos, silenciosos, pais que gritam pelos filhos desaparecidos, chamando-os, usando os meios que podem e sabem.

Pais que usam a exposição à comunicação social e parecem ganhar dinheiro à custa dos filhos desaparecidos, são outra história.
Há pais que não seriam capazes de encetar uma batalha judicial para serem indemnizados por um erro médico contra o seu filho, pelo recato que a si mesmos exigem naquela relação familiar.
Quantas são as famílias que não perderam já de vista um filho? Mesmo Jesus se perdeu, e por culpa sua, de Maria e José, que não terão estado suficientemente atentos.
Parece que os pais da criança desaparecida já receberam bastante dinheiro. E continuam em tribunal, e querem continuar, para receber mais.
Por mais inocentes que sejam, este não é o modo de convencer ninguém.
E qual a razão porque a imprensa inglesa os defende tanto, quando sabemos que há tantas crianças desaparecidas? Mesmo o governo inglês veio em sua defesa? Até o papa acabou arrolado na defesa.
Coisa muito triste.
Naquele Reino Unido, certamente se os pais fossem portugueses, os outros filhos já lhes teriam sido retirados.
 
 
 

Intoxicação a pedido

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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2017, pela madrugada deflagrou um incêndio em instalações fabris, em Setúbal. Eu soube desse acontecimento pelas notícias da manhã, em que também informavam que as populações estavam a ser aconselhadas a recolher-se dentro das suas casas, com as janelas fechadas e calafetadas para se protegerem dos imensos fumos perigosos que estavam a desprender-se.

Eu percebi de imediato o logro que isto implicava. Se o fumo é perigoso, as pessoas são aconselhadas a isolar-se, no meio do fumo e à mercê de todas as infiltrações possíveis?

Depois vieram os encerramentos das escolas, mas as notícias continuavam a falar em as populações se protegerem, fechando-se nas suas casas.

Finalmente começaram os internamentos por intoxicação por fumos.

As mazelas que ficarem… daqui a algum tempo, quem vai conseguir provar que são consequência desta brincadeira.

O procedimento normal seria as pessoas terem sido aconselhadas a abandonarem as suas casas, ficando a vigilância a cargo das forças policiais. Para quem não tivesse alternativa para se instalar, seria accionado o seguro da empresa onde deflagrou o fogo, e as pessoas seriam instaladas, inclusivamente em hotéis, se necessário.

Quem defende os mais fracos, os que estão no fim da cadeia social? Parece que ninguém.

A Protecção Civil é tão útil como se constatou. Nestas situações mais parece uma das muitas esponjas de dinheiro. Quem foi incompetente? Vários. Quem ganhou? Para já a seguradora ou a empresa se não possuía seguro adequado.

 

Corveia

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Durante a Idade Média os senhores feudais, nobreza e clero, levavam uma vida despreocupada, obrigando pela força das armas, das leis que eles mesmos faziam e muitas vezes invocando em vão o santo nome de Deus.

Um destes métodos de opressão chamava-se corveia.

A corveia existiu desde há milhares de anos, já no Egipto e também na Ásia. Permaneceu na Idade Média.

A pessoa que habitava nalgum lugar ficava automaticamente sujeita ao senhor desse lugar, sendo seu vassalo. Para pagar a possibilidade de habitar tinha de pagar, recebendo supostamente protecção, podendo usar o castelo como abrigo em caso de ataque inimigo.

A corveia consistia na obrigação de trabalhar metade da semana para o senhor feudal, sem qualquer pagamento. Uma forma subtil de escravatura. Como foi possível multidões terem vivido tanto tempo em regime de escravatura total?